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Mais de 40 profissionais trabalharam para combater o incêndio que atingiu parte do Parque Estadual do Rio Vermelho, em Florianópolis, nesta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014. Helicópteros, caminhão de bombeiros e viaturas foram utilizadas na operação. Ao todo, 10 hectares foram atingidos, a maioria dentro do Parque. O fogo foi extinto por volta das 19h.

Enquanto o helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, fazia o reconhecimento das áreas atingidas, repassando para os profissionais em terra, o helicóptero Águia 2, da Polícia Militar, despejava água nos focos de incêndio. Assim começou a manhã desta quarta-feira, no Parque Estadual do Rio Vermelho. Em terra, técnicos da Fatma, Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros, com viaturas e caminhões de água, lutavam contra as chamas que consumiam a vegetação da Praia do Moçambique.

De acordo com o chefe do Parque, Márcio Luiz Alves, o forte calor e o vento contribuíram para a propagação das chamas. Segundo ele, é difícil apontar uma causa para o início do incidente: “Trabalhamos com a hipótese de um acidente, uma causa natural ou, em último caso, um crime ambiental. Vamos registrar um Boletim de Ocorrência para investigação”. Márcio explica que com o clima seco, até mesmo uma xepa de cigarro poderia iniciar um incêndio dessa proporção.

O presidente da Fatma, Gean Loureiro, estuda um projeto para monitoramento no entorno do Parque, através de câmeras de segurança. Além disso, explica Gean, a base da Polícia Militar Ambiental e os projetos da abertura do Camping e Trilha Ecológica vão levar a comunidade a visitar mais vezes o parque e tornar a área mais segura. “Assinamos convênio, no ano passado, com os Bombeiros e o Batalhão Aéreo da Polícia Militar para esse tipo de situação, no entanto, não queremos trabalhar somente depois que o mal já tiver acontecido. Estamos investindo dentro do Parque, como a reabertura do Camping e a nova trilha ecológica que será inaugurada nos próximos meses. Levando a comunidade para dentro da Unidade, vamos conquistar a consciência ambiental de cada um, além de ganhar novos fiscais voluntários” explica o presidente da Fatma.

Toda a área atingida será recuperada pela Fatma, mas com uma vegetação diferente da que foi queimada. É que a área estava coberta por Pinus, uma espécie exótica invasora que atrapalha a existência de espécies de fauna e flora local.