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De olhar marcante, cores vibrantes, a Tartaruga-tigre-d’água americano, também chamada de tartaruga-de-orelha-vermelha (Trachemys scripta elegans), pode encantar pela beleza e originalidade da carapaça, mas provoca impactos nada graciosos na biodiversidade local. Originária da América do Norte, o réptil que foi trazido para o Brasil para ser animal de estimação é uma espécie exótica invasora.

A cruza com a espécie Trachemys dorbigni, nativa do Rio Grande do Sul, causa perda genética, além de gerar competição por espaço e alimento. Para evitar esta exótica invasora é necessário que a população não compre o animal, afinal a comercialização é proibida desde 1997, também não se pode soltar e eliminar os ovos. O recomendável é entregar a Tartaruga-tigre-d’água americano no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho, em Florianópolis.

Espécies Exóticas Invasoras

Algumas espécies de flora e fauna são prejudiciais ao meio ambiente. Isso acontece quando são deslocadas por humanos para lugares nos quais elas não chegariam naturalmente e passam a se reproduzir sem controle, afetando de forma negativa a biodiversidade, seus serviços ecossistêmicos ambientais, a economia e até a saúde humana.  Estas espécies são chamadas de espécies exóticas invasoras.

As espécies exóticas invasoras causam diversos efeitos como perda de biodiversidade e homogeneização das espécies. Com o avanço das espécies exóticas invasoras, a grande variedade de organismos tem desaparecido sendo substituído por poucas espécies. Um dos exemplos mais cotidianos está nas grandes cidades. Onde antes havia impressionante biodiversidade, atualmente existem, principalmente, espécies como pombos, ratos, baratas, entre outros.

Alguns exemplos mais conhecidos de espécies exóticas invasoras são o pinus, o javali e o sagui.  Para esclarecer melhor a população sobre este tipo de espécie, o IMA divulga semanalmente alguma exótica invasora pelo site e também nas redes sociais.