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Localizado em São Domingos, no Oeste Catarinense, o Parque Estadual das Araucárias foi o lugar escolhido pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) para receber o Seminário Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação (UC). O evento, que reuniu 75 pessoas nesta semana, foi feito em parceria com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e com o Grupo de Apoio à Gestão do Parque Estadual das Araucárias (Grimpeiro).

Além de integrar os técnicos de unidades locais, estaduais e do País com organizações não governamentais e a comunidade. "Quando a gente se reúne e debate os assuntos do parque em conjunto, tudo fica mais fácil. O evento ajudou a dar mais transparência e credibilidade na relação entre todos os envolvidos no Parque das Araucárias", informa o gerente de Unidades de Conservação e Estudos Ambientais da Fatma, Gilberto Morsch.

Para o membro da Organização da Sociedade Civil para Interesse Público (Oscip) Grimpeiro, Juarez Carlos Camera, o evento marca um novo momento para o Parque. "Abrir a unidade para a visitação pública é a realização de um sonho", conta emocionado. A história de Camera se confunde com a do parque. Em 1979, a área era propriedade da família e ali havia uma madeireira. Nos anos 2000, com a criação da Lei da Mata Atlântica, que proibia a extração de mata nativa, Camera deixou a área e passou de degradador do meio ambiente para preservador. A Oscip Grimpeiro deve ser responsável pela cogestão do Parque das Araucárias.

Parceria

A gestão de uma Unidade de Conservação é complexa, segundo o técnico da Fatma, Eduardo Mussato. A parceira com diversas entidades é imprescindível para o sucesso do trabalho. "Para a gestão de uma UC é necessário um tripé formado pelo órgão público, uma organização não governamental ou Oscip local e um conselho consultivo, a comunidade. Esse evento colabora para o fortalecimento desse tripé", contextualiza.

O evento realizado no Parque integra o projeto Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação que começou em 2013, financiado com recursos do Tropical Forest Conservation, por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, coordenado pela Apremavi. "A troca de experiências com tantas pessoas diferentes enriquece e fortalece o debate sobre as Unidades", explica o gestor da Apremavi, Marcos Alexandre Danieli.