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A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) debate durante esta sexta-feira, 2, em Florianópolis, a relação da produção de suínos com o meio ambiente. O Iº Encontro Técnico de Sul Brasileiro de Gestão Ambiental da Suinocultura conta com a presença de representantes de órgãos públicos e de classe de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais.

Santa Catarina é referência para os outros estados no licenciamento ambiental no setor. As normas estabelecidas no Estado fazem parte da Instrução Normativa número 11 e foram elaboradas com base em uma pesquisa da Embrapa Aves e Suínos, de Concórdia, realizada com produtores catarinenses. Um dos temas abordados durante o encontro é a padronização das normas de licenciamento para todos os estados do Sul. “É um instrumento que traz a ideia global de gestão e serve para fazer um efetivo controle na produção da suinocultura. A gestão ambiental é de suma importância, até porque a atividade tem um passivo. A instrução é para isso, para atuar com consciência, com pesquisa, com qualidade. Serve de parâmetro para o licenciamento e para que Santa Catarina continue sendo excelência em sanidade ambiental”, declarou o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick.

O Estado possui a maior criação de suínos do Brasil e exporta para mercados de grande poder consumidor como o Japão. Cerca de 6 mil famílias vivem com a produção de suínos, grande parte em pequenas propriedades. “É natural que a produção cause impacto, mas temos o dever de tratar disso com responsabilidade. A Instrução Normativa faz com que os produtores se adéqüem as normas necessárias para atender o mercado internacional”, explicou o secretário-adjunto de Estado da Agricultura, Airton Spies.

A partir do evento, a Fatma e a Embrapa serão parceiras no compartilhamento de sistemas de pesquisa e de licenciamento.