Foi publicado neste segunda-feira, 22, o artigo de autoria de pesquisadores da PUCRS, UNISINOS e UFRGS que descreve Microglanis lucenai, uma nova espécie de pequeno bagre distribuída em rios e riachos da ecorregião que envolve as bacias hidrográficas dos rios Araranguá, Mampituba e Tramandaí.
O coordenador da Reserva Biológica Estadual do Aguaí (REBEA), uma das unidades de conservação administradas pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), Joel Casagrande, explica que na região da reserva, o ictiólogo parceiro da unidade, Caio Feltrin, registra a espécie desde 2015, e a partir daí, sua validação era aguardada por todos.
“O Caio têm registros no interior e no entorno da reserva, nos rios Pio, São Bento, Serrinha, Cedro e Manoel Alves. Agora é mais uma espécie endêmica que merece destaque nas pautas conservacionistas sobre os peixes do Sul do Estado, e ficamos felizes enquanto Reserva Biológica, por proteger em nosso território esse novo e diminuto peixe”, comenta o coordenador da REBEA.
O nome da espécie é em alusão/homenagem ao trabalho ímpar do prof. Dr. Carlos Lucena, entusiasta dos peixes de água doce e curador da coleção científica de peixes da PUCRS. Lucena estuda a ictiofauna catarinense a mais de 35 anos, em especial do Sul do Estado, e agora recebe essa merecida honraria.
